domingo, 25 de setembro de 2011

CONCEDA-SE O DIREITO AO TÉDIO.

Para muitos de nós, a vida é tão cheia de estímulos,além das responsabilidades, que é quase impossível sentarmos quietinhos, sem fazer nada, nem mesmo relaxar-nem que seja por alguns minutos. Um amigo me disse:"As pessoas não são mais seres humanos.São fazeres humanos."
Eu fui exposto pela primeira vez à ideia de que o tédio ocasional pode ser uma coisa boa, quando estava estudando com o terapeuta em La Conner, Washington, uma pequena cidade com pouquíssimas coisas "a fazer".Depois do primeiro dia de aula, perguntei a meu instrutor: "O que há para se fazer aqui à noite?", e ele me respondeu:"O que eu gostaria que você fizesse era se conceder ao tédio.Fazer nada.É parte do seu treinamento."A princípio pensei que ele estivesse brincando. "Por que cargas d`água, eu escolheria o tédio?"Ele me explicou que se você concede o direito ao tédio, nem que seja por uma hora-ou menos-e não o combate, os sentimentos de tédio são substituídos pelos de paz. Depois de algum exercício, você aprende a relaxar.
Para minha surpresa ele estava absolutamente certo.No início eu mal conseguia suportar. Estava tão habituado a fazer alguma coisa a cada minuto, que realmente tive de fazer força para relaxar. Mas depois de algum tempo, me acostumei, e desde então aprendi a gostar. Não estou falando de preguiça, mas simplesmente do aprendizado da arte de relaxar, de "ser", em vez de "fazer",alguns minutos todos os dias. Não há uma técnica específica além de conscientemente não fazer coisa alguma. Fique quieto, talvez olhando através da janela e percebendo seus pensamentos e sentimentos. À princípio, você pode se sentir um pouco ansioso, mas depois, a cada dia, irá se tornando um pouco mais fácil. A gratificação é enorme.

Nota tirada do livro "CRISTIANISMO E ESPIRITISMO" (Leon Dênis)

A extrema antiguidade do nosso planeta e a lenta formação, estabelecida pela ciencia, foram condenadas muito tempo pela igreja,como opostas a narrativa do genesis. Hj a igreja cede à pressão dos estudos geológicos e ja naum vê na descrição bíblica senão um quadro simbólico da obra da natureza,desenvolvendo-se através dos séculos.